sábado, 16 de janeiro de 2016

Cattleya forbesii



Touceira em árvore nativa - Rio de Janeiro- Brasil.

 Nada mais emocionante que descobrir uma linda touceira de orquídea em seu habitat, melhor ainda é poder compartilhar com vocês.

A Cattleya forbesii Lindley é uma espécie de orquídea bifoliada. Seus pseudobulbos possuem 20 cm de comprimento. As folhas da Forbesii são elípticas, com 12 cm de comprimento. Essa orquídea possui a haste protegida por um espata de 9 a 15 cm, com 1 a 6 flores, no formato de estrelas, planas e cerosas. Quanto às pétalas e sépalas, estas apresentam cor variável, indo do verde ao castanho claro ou rosa. Essa Cattleya possui labelo tubular, estreito, ligeiramente curvado, nas cores branca e rosa, com listras vermelhas e garganta amarela.

Distribuição geográfica: A Cattleya forbesii é uma orquídea encontrada no Rio de Janeiro, mais especificamente em Cabo Frio, e no Sudeste de  São Paulo.

Habitat: Essa orquídea habita regiões alagadiças, próximas a rios, com altitude de até 100 metros, e umidade relativa do ar entre 60 e 80 %.

Floração: A floração ocorre no período de outubro a dezembro, em número de 2 flores.

Leia mais: http://www.cpt.com.br/cursos-floricultura-jardinagem/artigos/especies-de-orquidea-cattleya-forbesii-lindley#ixzz3tH2XOlge

sábado, 9 de janeiro de 2016

COLMANARA Wildcat 'Leopard'






Nome: Colmanara Wildcat
Colmanara Wildcat é um híbrido intergenérico (cruzamento entre dois ou mais gêneros de Orchidadeae). Por isso não é possível identificá-la como as orquídeas mais comuns, com gênero e espécie. Na verdade, ela é um cruzamento entre dois híbridos: Odontonia (Miltonia x Odontoglossum) e Odontocidium (Oncidium x Odontoglossum). Observe que três gêneros diferentes estão envolvidos neste cruzamento: Miltonia, Odontoglossum e Oncidium.
Pela nova nomenclatura esta orquídea será chamada de Odontocidium wild cat.
A sua florada é muito abundante, proporcionando um lindo espetáculo. Pode florir em qualquer estação, com maior probabilidade de acontecer no inverno. Gosta de Luz e temperaturas médias e é muito fácil de cultivar.
 
CULTIVO:
 
Gosta de clima fresco e média luminosidade
Prefere locais com maior umidade atmosférica
Floresce mais de 1 vez ao ano.
Clima: Intermediário - 10°c à 18°c
Epífita – Vive sobre árvores, se adaptam em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Substrato: Sphagnum, substrato Misto (Fibra de côco, pínus e carvão)
Umidade/Regas: Constantes - Plantas com necessidades de umidade constante.
Flor/Tamanho: Pequena (até 5 cm. diâmetro)
Floração: Todo ano.
Haste Floral: Cacho, multifloral.
Duração da flor: até 30 dias.
Vaso: Plástico, barro.

Nome Popular: Colmanara
Nome Científico: Colmanara Wildcat
Divisão: Angiospermae
Família: Orchidaceae
Origem: Híbrida
Planta da foto propriedade de mgloriam
Cruzamento entre Odontonia Rustic Bridge X Odontocidium Crowborough Híbridador/Registro: Rod McLellan Co. - 1992
 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Laelia Purpurata cornea Maria da Gloria x Laelia purpurata roxo bispo - são jorge






Floração 2015
Foto e cultivo MGloria M
 
Planta originaria do Okabe Orquídeas, sendo o terceiro corte da planta mãe.
 Cultivo: caixeta de madeira com bolas de argila e casca de pinus.
Vegeta em clima de altitude, recebendo a chuva e o sereno da noite, adubação mensal e trimestral.
Gosta de muita luz e umidade.

Curiosidade:
Laelia Purpurata cárnea ‘ Maria da Glória’
Descoberta na década de 1940, pelo orquidófilo José Graciano, o qual batizou a planta em homenagem a sua esposa. Morador do município de Torres e conhecedor dos principais nichos de desenvolvimento das purpuratas, Graciano encontrou a famosa cárnea dentro dos limites do município praiano, numa região conhecida como Capão da Areia, onde hoje existe o Parque Estadual de Itapeva. Graciano também é o responsável pelas descobertas de outras famosas purpuratas, entre elas, outras cárneas, flâmeas e russelianas, a grande maioria no famoso Capão da Areia, no litoral Norte do Rio Grande do Sul.
fonte:http://www.orquideas-cgo.com.br/sobre_plantas.php

 Laelia Purpurata um pouco sobre ela:
O gênero Laelia Lindley abrange cerca de 60 espécies conhecidas, endêmicas desde as Índias Ocidentais, passando pelo México, América Central e Brasil. Muitas das espécies do gênero Laelia foram   reclassificadas para o gênero Hadrolaelia, como a Laelia purpurata, que tornou-se Hadrolaelia purpurata. As orquídeas do gênero Hadrolaelia possuem pseudobulbos com uma a duas folhas e raramente mais que isso. Todas as espécies do gênero possuem 8 políneas. Vegetam bem em ambientes de baixa umidade, temperaturas frias e alta intensidade de luz no período de dormência que antecede a floração. Nesse período (baixa temperatura, inverno), diminuimos as regas; a umidade excessiva e adubação nas plantas nessa época pode ser desatrosa, eventualmente estressando-a e bloqueando sua floração. No Brasil, crescem e florescem melhor na região sul e parte da região sudeste favorecidas pelo clima na época do inverno, bem mais acentuado que noutras regiões brasileiras. Conforme a origem ou região de onde foram coletadas, florescem em diferentes meses do ano a contar de novembro até julho/agosto.


                                            Dicas de cultivo


Como manutenção a planta aprecia regas abundantes durante o ano todo e principalmente nos períodos mais secos e  diminuidas na época da floração. Uma variação térmica acentuada e constante entre frio (13º C) e calor (35º C) e intensa luminosidade é fator determinande para induzir sua floração.
Podem ser plantadas em vasos plásticos bem ventilados e drenados com substrato preferencialmente mix de cascas de madeira (peroba ou pinus), casca de coco ou coco desfibrado e carvão.
Sendo necessário o replantio, optar por fazê-lo no período do inverno, mantendo-se o substrato antigo e raízes velhas, procurando não perturbar muito a planta, simplesmente acrescentando o novo substrato complementando o velho.
                  Hadrolaelia purpurata ou Laelia purpurata?
 Propositalmente  coloquei a chamada de texto como Hadrolaelia purpurata, nome científico valido atualmente para denominar  a espécie Laelia purpurata Lindley, uma das espécies mais apreciadas pelos orquidófilos do mundo inteiro, em especial pelos brasileiros, principalmente os catarinenses e gaúchos, apaixonados por essa orquídea e  denominada por muitos apaixonados pela espécie de “A rainha das orquídeas brasileiras”,   preferem  a nomenclatura antiga para  suas plantas. Na máxima de que “vox populi vox Dei”, sem desmerecer os pesquisadores que por razões científicas reclassificaram-na, prefiro continuar usando o hoje sinônimo mais popular dela não só no Brasil como no mundo, como Laelia purpurata Lindley. Nativa do Brasil, seu habitat natural localiza-se em regiões da Mata Atlântica, caracterizado por faixas estreitas de mata nativa que acompanham o litoral do Estado de São Paulo, estranhamente não é encontrada no Estado do Paraná, depois é marcante no Estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul. Conforme a região de origem, sua floração é mais cedo ou tardia, isto é, nos Estados do sul brasileiro florescem mais cedo e tardiamente na medida em que avançamos para São Paulo.
Com os loteamentos irregulares e desmatamentos ilegais da Mata Atlântica, muito se perdeu do habitat das Laelias purpuratas ao longo de décadas (onde é encontrada em arvores altas, principalmente em figueiras),  incluindo a coleta desenfreada no passado praticada por mateiros sob encomenda de colecionadores visando  inclusive sua exportação, diminuiu-se sensivelmente sua existência na forma nativa.
Esse erro ao longo dos anos tem sido reparado pela multiplicação de diversas espécies na  reprodução em laboratórios  especializados de orquidários comerciais ou sob encomenda destes, sem contar as dezenas de cruzamentos e melhoramentos na criação de novos híbridos.


                       A floração e suas variações de cores


Sua floração magnífica, três a cinco flores por haste, com pétalas e sépalas brancas e labelo variando do branco ao vermelho estriado, do rosa claro ao roxo escuro, e em razão disso acaba ganhando no epíteto uma dezena de variações. Nesse sentido conta-se que no passado os purpurateiros, sempre que descobriam uma nova  planta com coloração ou pequeno detalhe diferente das demais, lhe designava uma denominação dessa variação de cores naquilo que lhe convinha, gerando um certo desconforto nas exposições e no julgamento da planta, não aceitando algumas vezes o resultado pela comparação da cor das flores de sua purpurata com outra. Para evitar o excesso de novas “criações”  as Federações Orquidófilas do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina, criaram seus conceitos válidos na avaliação dessas variações de cores nos concursos.
No geral, os nomes das variedades e tonalidades das flores da Laelia purpurata (ou Hadrolaelia purpurata) são os seguintes:
Alba: é totalmente branca.
Ardósia: pétalas e sépalas brancas ou coloridos de cinza-chumbo, mas o labeloé sempre na cor cinza-chumbo.
Cárnea: labelo avermelhado lembrando a cor da fruta morango.
Canhanduba: cor do labelo tom abóbora.
Roxo-violeta: labelo roxo com tonalidades azuladas.
Roxo-bispo: labelo roxo escuro (adotado comparando esse tom com aquele usado  nos paramentos dos bispos católicos)
Russeliana: tom rosa-lilás do labelo;
Tipo: pétalas e sépalas brancas e o labelo  com tonalidade púrpura.
Vinicolor: labelo cor roxa lembrando a tonalidade de vinho tinto.
Nessa avaliação de cores, temos ainda uma classificação pelo formato desse colorido, que são:
Anelata: : apresenta um anel bem marcado que vai de um lóbulo ao outro;
Áurea: interrupção do colorido do labelo com intensificação do tom amarelo da entrada da fauce;
Flammea: colorido intenso das pétalas;
Marginata: filete branco na borda do labelo;
Multiforme: labelo com desenhos coloridos variados no lóbulo central
Sanguinea:  tom púrpura-sanguineo,
Semi-alba: branca, com o o lóbulo central do labelo purpúreo;
Striata: apresenta estrias coloridas  bem marcadas nas pétalas.
Tanta particularidade nas nuances de cores nas Laelias purpuratas é necessário ser um profundo conhecedor  da planta, e convivendo diretamente no meio daqueles que praticamente cultivam-nas com exclusividade, para realmente entender essa variada denominação de cores, e mais que isso, discernir entre uma e outra numa exposição, quem é quem!!!
Entre minúcias e acalorados debates dos purpurateiros, o importante é saber que a nobre Laelia purpurata, por ser uma planta de flores realmente incomparáveis,  nativa principalmente do Estado de Santa Catarina, pela lei estadual nº 6.255 de 21 de julho de 1983, foi declarada como flor-símbolo daquele Estado.


 Classificação:

Gênero: Laelia Lindley; Espécie: Laelia purpurata Lindley; Tribo: Epidendreae; Subtribo: Laeliinae; Etimologia: Laelia, do latim ref. uma das virgens vestais ou do nome romano Laelius. Epíteto: purpurata, do latim “purpurare”; tingida de púrpura, da cor vermelha-escura.  

fonte:http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/hadrolaelia-purpurata-ou-laelia-purpurata/