quarta-feira, 27 de maio de 2015

BLC PASTORAL INOCENCIE




Floração Abril 2015
Foto e Cultivo
MGloriaM

Bc. Pastoral, híbrido criado em 1.961 a partir de um feliz cruzamento entre a famosíssima matriz Bc. Deeseecom C. Mademoiselle Louise Pauwels, é na minha opinião o maior sucesso criado por Rolf Altenburg (Florália).
Este híbrido combina o que há de melhor no gênero Brassavola, ou seja o labelo franjado da Brassavoladigbyana, com o tamanho e forma impecável das boas Cattleyas albas. Planta de fácil floração que produz quase sempre duas ou três flores grandes com um perfume cítrico muito agradável, herança da Brassavoladigbyana.


domingo, 24 de maio de 2015

BLC MAYKAI MAYUME





Floração maio 2015
Foto e cultivo MGloriaM

BC maikai mayumi  (cruzamento de C. Bowringiana x B. nodosa) x Cattleya Pao da Acucar e não Pão de Açúcar (híbrido entre C. kerchoveana x Brabantiae e foi registrada com o nome de "C. Pao da Acucar"  pela Florália em 1992. Ela é 25% aclandiae, 25% granulosa, 25% loddigesii e 25% schilleriana.
Espero que gostem).

Trata-se de uma planta de fácil cultivo, se adapta bem em climas variados.
O meu cultivo é bem simples adubação trimestral com osmocote e bocashi.
As regas ficam por conta da mãe natureza e do sereno.
O que mais me dá trabalho é a prevenção contra insetos, ácaros e doenças fúngicas.
No combate as doenças uso calda bordalesa da marca FOTH, quinzenalmente, revezando com óleo de nim.
Um experiência que compartilho é o aspecto da planta, dificilmente teremos uma planta com  as folhas impecáveis, em razão de umas serem mais novas ou velhas; outras pegam um pouco mais de luminosidade.

Por isso, o mais importante é a vigilância constante na adubação, ventilação, regas, luminosidade e muita, mais muita atenção nas doenças provocadas por cortes realizados com ferramentas sem esterilização, manuseio incorreto e controle de pragas.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Cattleya walkeriana juca neto x (leda x brod) lote 1696







Cattleya walkeriana foi descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.
O brasileiro Barbosa Rodrigues descreveu, em 1877, a Cattleya princeps, hoje considerada uma variedade da Cattleya walkeriana.


A Cattleya walkeriana, hoje mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridos que tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, no Estado de Goiás, ou sobre árvores, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, sempre próxima às águas de lagos, rios ou pântanos. São plantas de cultivo extremamente fácil, que os orquidófilos do mundo inteiro já dominam. Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem).
A planta da foto foi adquirida diretamente do produtor na Exposição do Museu da República no Rio de Janeiro em 2012.

Em sua primeira floração em 2014 já  revelava boa forma e qualidade, o que se confirmou nesta florada de 2015.

veja a floração anterior: http://orquidariorecreio.blogspot.com.br/2014/06/cattleya-walkeriana-juca-neto-x-leda-x.html

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Laelia anceps tipo "selamadoc"







As L. anceps ocorrem principalmente no México.  Localmente são conhecidas como “flor de San Miguel”, “calaveritas” e “huichila”.
 
Estudos indicam a ocorrência de duas populações ou subespécies:  uma na vertente oriental da Sierra Madre, voltada para o lado do Golfo do México e chamada L. anceps subsp. anceps.  A outra, chamada L. anceps subsp. dawsonii, ocorre na vertente ocidental da Sierra Madre, voltada para o Oceano Pacífico.
 
As plantas da vertente Oriental não são consideradas ameaçadas, entretanto as plantas subsp. dawsonii, da vertente Ocidental da Sierra Madre são bastante raras e em risco de extinção. 
 
A forma chilapensis pode ser considerada extinta na natureza, entretanto é amplamente cultivada em muitos povoados da região de Chilapa, no estado de Guerrero.  São amplamente conhecidas como “L. anceps Guerrero” e possuem belíssimas flores geralmente com as pontas das pétalas apresentando colorido intenso (flameados).
  
As "Guerrero"  são as de maior destaque.
 
As plantas são epífitas e ocasionalmente rupícolas.  Ocorrem em altitudes geralmente entre 1200 e 1600 metros.   Nestas altitudes, as temperaturas podem descer abaixo de zero grau durante à noite.
 
Existem muitas variedades de L. anceps e sua popularidade já foi comparada à da L. purpurata.  No estado da Califórnia, são muito populares devido ao fácil cultivo ao ar livre, principalmente no sul do estado.  No Brasil ainda temos acesso difícil a estas plantas e suas variedades.
 
No habitat, a época de floração ocorre entre Outubro e Janeiro.  No Brasil as plantas florescem entre Maio e Julho.
 
As flores possuem cerca de 10 cm de diâmetro, geralmente formando cachos com 2 ou 3 flores na extremidade da haste.   Quando bem cultivadas formam touceiras e produzem vários cachos de flores.
 
CULTIVO:
 
As plantas toleram uma boa variação climática, mas preferem clima intermediário a frio, com queda de temperatura à noite.
A luminosidade deve ser alta, um pouco maior do que para as Cattleya.
Durante a brotação necessitam de mais regas e adubação.   Durante o inverno, após floração, as regas devem ser reduzidas assim como a adubação até nova brotação.
Gostam de vasos de barro rasos ou cestos de madeira.  Como substrato, utilizo pedaços de madeira resistente e dentro dos vasos pedaços de pau de xaxim (em extinção), proporcionando ampla aeração do sistema radicular.
 
 
fonte:http://awzorchids.com.br/br/artigosCont.php?target=MjY=

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Laelia crispa





Floração Janeiro/2015
Foto e Cultivo MGloriaM
 
Laelia crispa – muito se assemelha com a laelia purpurata e a lobata, seu nome está intimamente ligado ao seu labelo encrespado.
 Habitat:. Brasil Laelia crispa é encontrada na Serra do Mar também conhecida como Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Cresce no alto das árvores . 
O habitat principal é a floresta tropical acima de 400 metros de altitude, onde cresce em árvores, penhasco rochoso ou em escarpas voltadas para o oceano.  
Floração: em janeiro, de 4 a 9 flores por haste medindo em torno de 8 cm, na cor branca, com matiz rosa e lilás em sua parte interna e com veios lilás mais escuro e garganta amarelo ouro.
Cultivo: Regas intensas no seu período de crescimento e conservar seca no inverno.
Planta exigente: muita umidade ambiental, não gosta de raiz molhada, muita ventilação e muita luz, nada de sol direto. Melhor cultivada em lugar que não faça muito frio.
Substrato:
Vaso de barro com dreno de brita 2 e fibras.

Origem: adquirida no Orquidário Binot - RJ.

Detalhe da planta: muito perfumada

domingo, 3 de maio de 2015

Cattleya percivaliana nega chocolate x farah diba







 
Floração abril de 2015
foto e cultivo MGloriaM
 
 
Cattleya percivaliana

Esta espécie é nativa da Venezuela na região do estado de Trujjillo (Venezuela), crescendo predominantemente em altitude de 1400 à 2000 metros do nível do mar sob rochas e vegetação (árvore) à beira de cursos d'águas na região conhecida como depressão Carora. O habitat da C. percivaliana é pequeno se comparado com as demais Cattleyas existentes na Venezuela, como a Cattleya Gaskelliana ou Cattleya Lueddemanniana. Vale ressaltar que é a flor nacional da Venezuela.
Naturalmente, a Cattleya percivaliana fica exposta a neblina noturna e a umidade provinda dos riachos próximos aos rochedos e vegetação em que se fixa. Além disso, esta espécie é exposta a iluminação solar e  fortes ventos de modo que garanti o resfriamento natural de suas folhas. Quando encontradas na forma rupícola (sob rocha) apresenta grande concentração de samambaias e musgos nos rochedos de modo que a umidade se mostra sempre presente ao longo do ano. Portanto, essa espécie não passa por períodos longos de seca não suportam muito o estresse hídrico.
A C. percivaliana é considerada a menor das unifoliadas e na natureza geralmente não ultrapassam 12cm de diâmetro (flores), porém em função das constantes seleções sofridas nos orquidários atualmente é possível encontrar flores entre 15cm à 18cm. O padrão dessa espécie é de portar entre 2 à 4 flores por haste tendo a parte vegetativa (planta) similar das Cattleyas Labiatas apesar de ser menor. Segundo Waldyr Fochi a floração ocorre entre fevereiro e junho sendo que no Brasil o pico da floração dessa espécie ocorre em março. As folhas são alongadas, semi-rígidas. As espatas são simples e a planta quando adulta não ultrapassa os 25cm de altura. Essa espécie tem um perfume inconfundível que para mim lembra o cheiro daqueles insetos popularmente chamados de "maria fedida", mas que nada tira seu encanto, pois dependendo da distância tornar por vez um perfume levemente adocicado.  (fonte: http://orquideasbueno.blogspot.com.br/2012/07/cattleya-percivaliana.html).

Cultivo:

Devem ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. Preferem altitudes entre 800m e 1.200 m. Por isso estão acostumadas a uma variação de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da noite. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na falta do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de pinus bem picada, 1//3 de carvão vegetal em pedaços pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, que pode ser de cacos de telha, pedra britada, etc. O substrato deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação pode ser química ou orgânica.
A rega deve ser no máximo de 3 vezes por semana, seguindo-se a regra de permitir que o substrato quase seque antes de nova rega.
Pragas e doenças :

Como as demais Cattleyas, é sujeita ao ataque de cochonilhas, que se alojam no dorso das folhas e em torno da espata floral, bem como nas bainhas que recobrem o pseudobulbo. O combate pode ser feito com óleo de Neem e citronela, mediante pulverizações periódicas ou por aplicação direta com uma escova macia ou cotonete.

Floração:

 No habitat e no hemisfério norte floresce pelo natal (daí o seu nome popular). No Brasil, o pico de floração é em março, época em que florescem as demais labiatas. Não apresenta muitas variações de cor, como as outras integrantes do grupo dividindo-se em dois conjuntos: lilases, como Albert´s e Summit e semi-albas, que variam muito nas cores da garganta do labelo, como evidenciam os clones Farah Diba, Jewel e Chocolate.

fonte: Capturado no site: http://www.orquidario.org/plantames/mar07/mar07page.htm


Meu Cultivo:

Clima de altitude, luminosidade em torno de 50%, adubação trimestral com Okashi, viagra da AOESP.

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Um pouco de história:
Farah Pahlavi (nascida a 14 de Outubro de 1938 em Teerão, Irão) foi a última imperatriz do Irão (conhecida como Farah Diba) foi a terceira esposa de Mohammad Reza Pahlavi e a última (e única moderna) Shahbanu (Imperatriz) da Pérsia.
Foi coroada Rainha pelo casamento com o Xá em 1959, e em 1967 foi a primeira Imperatriz do Irão a ser coroada nos tempos modernos. O fim da monarquia em 1979 fez com que fosse a última Imperatriz.
Nasceu em Teerão, única filha de Sohrab Diba e Farideh Diba. Seu pai era um militar cuja família era originária do Azerbajão Iraniano. Ele faleceu quando ela ainda era criança. Sua mãe supervisionou sua educação: Farah estudou na escola francesa de Terã e na École Spéciale d'Architecture, em Paris, onde foi aluna de Albert Besson.
 Enquanto estudante, foi apresentada ao Xá Mohammed Reza Pahlavi pelo então genro do mesmo, Ardeshir Zahedi.
Após algum tempo, o Xá a pediu em casamento, e os dois contraíram núpcias em 21 de dezembro de 1959. Com o Xá, Farah deu à luz quatro filhos:
·           Reza Cyrus Pahlavi (30 de outubro de 1960)
·           Farahnaz Pahlavi (12 de março de 1963)
·           Ali Reza Pahlavi (28 de abril de 1966)
·           Leila Pahlavi (27 de março de 1970 - 10 de junho de 2001)
Após a revolução iraniana de 1979, ela acompanhou o marido no exílio, até que ele morresse, em 27 de julho de 1980. Farah atualmente reside em Connecticut, EUA e em Paris, França.
Farah Pahlavi recentemente lançou um livro sobre seu casamento com o Xá, cujo título em inglês é An Enduring Love: My Life with the Shah- A Memoir.