domingo, 29 de março de 2015

Cattleya labiata amesiana x Cattleya labiata foleyanna







Floração Fevereiro 2015
Foto e cultivo MGloriaM
 
Cattleya Labiata
 
 
Sinônimos:Cattleya lemoniana Lindley
Epidendrum labiatum Reichenbach f.
Cattleya labiata vera Veitch
Cattleya labiata var. autumnalis Linden
Cattleya warocqueana Linden ex Kerchove
Cattleya labiata var. warocqueana Rolfe
Cattleya labiata var. genuina Stein

Referência bibliográfica:
Cattleya labiata Lindley, A Rainha do Nordeste. João Paulo de Souza Fontes, Ed. Europa.
Cattleya labiata Lindley - Orquídeas Brasileiras. L. C. Menezes, Ed. Ibama.
Cattleya labiata Lindley,Variações Morfológicas em Labelos. Luiz de Araujo Pereira.


É, ao lado de Laelia purpurata, uma das grandes preferências dos cultivadores brasileiros.


OrigemNordeste brasileiro, com principal ocorrência nos estados de Ceará e Pernambuco, mas, também, em Alagoas e Paraíba.
Hábito vegetativo e forma de crescimento Vegeta nos brejos de altitude, a partir de 300 m acima do nível do mar, como epífita e rupícola. Simpodial. Em geral unifoliada
Período de floração De novembro até abril, com maior ocorrência em março.
Luz Muito abundante, com, pelo menos, 70% de luminosidade no ambiente de cultivo.
ClimaOs brejos de altitude do Nordeste, onde a planta vegeta, têm queda acentuada de temperatura à noite e bastante neblina ao alvorecer, com fortes precipitações de chuva, em geral nos finais de tarde de verão.
Umidade relativa do ar e
rega
Elevada. Rega abundante no período de crescimento de broto novo. Precisa secar entre duas regas.
Substrato e plantioDeve ser plantada ou replantada durante ou após a floração, quando começa a formar novos bulbos e a soltar raízes novas. Deve dar-se preferência de replante quando as raízes novas tenham no máximo 2 cm, para evitar danos.
Podem ser divididas em conjuntos de 3 ou quatro bulbos para não interromper a floração do ano seguinte.
Os substratos preferidos são fibra de xaxim, coxim ou fibra de coco. Pode ser cultivada em brita fina com um pouco de musgo.
Prefere vasos de barro.
Fertilização Abundante no período de crescimento, que se estende de julho/agosto em diante. É, contudo, benéfico fertilizar durante todo o ano.
FloresPelo menos duas por bulbo, apicais, grandes e muito perfumadas.
HíbridosDesde sua introdução em floricultura, nos idos de 1820, no século 19, tem participado de praticamente todos os híbridos de Cattleya de flores grandes. A Sander List indica mais de 12.000 híbridos criados a partir de C. labiata.
Pragas e doenças Muito sujeita e sensível a cochonilhas, pulgões, sofrendo ataques de outras pragas como tripes, tentecoris, larvas, além de lagartas e gafanhotos. Sofre, também, de bacterioses e fungoses, além de viroses.
Por isto é difícil de cultivar em estufa, já que é muito exigente de cuidados, enquanto que na natureza é muito resistente, desenvolvendo grandes touceiras".

 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Laelia xanthina





 Conhecida como: Laelia xanthina Lindley 1859 SUBGENUS Crispae SECTION Crispae Pfitzer;
Sinônimos: Bletia flabellata Rchb.f 1861; Bletia xanthina Rchb.f 1862; Brasilaelia xanthina (Lindl.) Campacci 2006; Cattleya xanthina (Lindl.) Van den Berg 2008; Laelia wetmorei Ruschi 1970; Sophronitis xanthina (Lindl.) C. Berg & M.W. Chase 2000;
Origem: Brasil;
Planta: Epífita, 20~30 centímetros;
Flor: 6,25~8,75 centímetros;
Época de floração: primavera, verão;
Longevidade das flores: 15 dias;
Fragrância: sim;
Luminosidade: baixa;
Umidade: média;
Temperatura: média;
Cultivo: médio.

Não considerado uma planta de fácil cultivo. Ganhei um corte dela em 2008, foram várias tentativas de cultivo até chegar a primeira floração em 2015.
A beleza dela está na rusticidade.  Uma planta que não é comum no mercado. Sendo em regra utilizada nos cruzamentos.
Para quem gosta de desafios um excelente exemplar para compor a coleção. 

terça-feira, 10 de março de 2015

Hadrolaelia (Laelia) dayana var coerulea




Floração fecvereiro 2015
Foto e Cultivo MGloriaM
 
 Hadrolaelia (Laelia) dayana var coerulea é uma espécie de pequeno porte que já foi uma variedade de Laelia pumila e que habita matas sombrias e alagadiças.
 A planta tem pseudobulbos finos e roliços de cinco centímetros de altura, com uma única folha oblonga (mas arredondada nos cantos), espatular e carnosa. Flor de seis centímetros de diâmetro que emerge no meio da folha, sem espata. Pétalas e sépalas de cor róseo-púrpura. Labelo largo e trombiforme que apresenta estrias salientes e longitudinais de cor carmesim escuro. Existe a bela e rara variedade caerulea.
Nome:
Hadrolaelia dayana
Sinonímia:
Cattleya bicalhoiLaelia dayana, Sophronitis dayana, Laelia pumila var. dayana
Origem:
Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e Espírito Santo
Hábitat:
Mata Atlântica, planta epífita
Tamanho da Planta:
NBS – flor em um ano
Produção:
Sementeira
Clima:
Intermediário
Luminosidade:
Média, 50% de luz
Inflorescência:
Haste curta, uma flor por haste, podendo formar mais de uma inflorescência.
Tamanho das Flores:
Média – 3 a 6 cm
Época de Floração:
Verão
Odor:
Inodora
Duração da Flor:
5 a 15 dias
Etimologia:
Hadrolaelia: do grego hadrós,á,ón ‘espesso, sólido’ + gênero Laelia, a qual pertencia. Devido ao tamanho grande das flores em relação ao resto da planta
dayana: adjetivo latinizado do nome da pessoa homenageada, Day.

Meu Cultivo:
Substrato: fixada em madeira com brita no fundo do vaso 
Vaso: plástico
Regas: suficientes para manter o substrato umido
Adubação: osmocote e bokashi
Vegeta: 1200m de altitude, apesar de preferir o nível do mar
Clima temperado a quente
 

quinta-feira, 5 de março de 2015

Bulbophyllum




Foto e cultivo MGloriaM

Bulbophyllum (em portuguêsBulbófilo) um gênero botânico pertencente à família dasorquídeas (Orchidaceæ). Foi proposto por Thouars em Histoire Particulière des Plantes Orchidées Table 3 of the species of orchids, em 1822, ao transferir pare este gênero uma espécie anteriroemente por ele descrita descrever sua espécie tipo, a Phyllorkis nutans hoje Bulbophyllum nutans.
 
É o mais vasto e um dos mais complexos gêneros dentre as orquídeas, com cerca de duas mil espécies bastante diversas, distribuídas pelos trópicos de todos os continentes com predominância no sudeste africano e asiático. Somente na Nova Guiné há mais de quinhentas espécies descritas.
Poucas são as características comuns a todas as espécies deste gênero. Apresentamcrescimento simpodial e frequentemente apresentam rizoma bastante longo crescendo de forma desordenada com pseudobulbos bem espaçados, de modo que até que a planta forme uma touceira, seu aspecto é bastante desarrumado, muitas espécies apresentam crescimento cespitoso. Têm uma folha por pseudobulbo, raramente duas. Estas são coriáceas e possuem pecíolo evidente. As folhas variam de poucos centímetros até quase um metro de comprimento.
inflorescência é produzida a partir de nós do rizoma ou da base do pseudobulbo, e pode conter desde uma flor solitária, até dezenas de flores dispostas de maneiras variadas. Algumas nascem formando uma coroa ou estrela, outras formam uma umbela ou corimbo, ou podem nascer enfileiradas e paralelas. As flores também variam de poucos milímetros até cerca de 30 cm de comprimento.
Normalmente o labelo dessas plantas é bem colorido e imita insetos da região em que vivem. Na maioria das espécies a base do labelo é apenas levemente preso ao resto da flor de modo que podem mover-se com a mais leve brisa atraindo insetos polinizadores. Algumas são perfumadas e outras produzem cheiro bastante repulsivo, que pode assemelhar-se ao de carniça. As sépalas podem ser mais ou menos concrescidas e consideravelmente mais largas que as pétalas e labelo.
Cultivam-se das maneiras mais variadas conforme seu local de origem. De modo geral os Bulbophyllum asiáticos e africanos são plantas fáceis de manter, que gostam de bastante claridade, calor e muita umidade, mas não toleram o sol pleno, em poucos anos formando grandes touceiras. Já algumas das espécies brasileiras podem ser consideradas de cultivo dificílimo. Muitas são rupícolas e gostam de bastante sol, e mesmo sol pleno com pouca umidade do ar. Outras provém de florestas e apreciam mais umidade e menos sol.
 
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulbophyllum