quinta-feira, 31 de outubro de 2013

sophronitis cernua

Nível do mar
Serra
Floração Setembro/2013
 
 
As pequeninas da foto são a mesma planta, sendo que uma parte é cultivada ao nível do mar e a outra na serra. Em clima quente a floração é abundante e o desenvolvimento mais acelerado, em clima frio o estado de dormência é maior.
 
Como se observa na foto as  cores são distintas uma puxada para o abóbora e a outra para o vermelho.
 
Para saber mais, click aqui:
 
 


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Cattleya intermédia var. orlata 'kaka"





  Floração setembro/2013


Origem: Orquidário Maricaense em 2008. (meristema)
Floração: 1 flor após 5 anos.

Curiosidade:
Observei que todas as minhas cattleyas intermédias que estou cultivando em clima de altitude mudaram o formato das folhas, antes eram finas e alongadas, agora pequenas, arredondadas e suculentas.

Cattleya intermedia é uma espécie nativa dos estados do sul do Brasil - principalmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina - mas também ocorre no litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Foi levada pela primeira vez para o Reino Unido em 1824, para o Jardim Botânico de Glasgow, na Escócia, pelo capitão Graham, do Royal Packet SAs variedades de Cattleya intermedia podem ser classificadas pela forma do colorido. Assim é que teremos as orlatas, que apresentam uma orla colorida ao redor do tubo do labelo, ou marginatas, com uma margem colorida mais larga e profunda.

Variedades:
Temos as peloriadas ou flameas, em que as pétalas tentam imitar o labelo na sua largura e forma, podendo ser coloridas ou não.
Podemos classificar as flores da Cattleya intermedia pelo colorido do labelo e, entre estas, as mais comuns são as cores vinho, roxo-violeta, suave, ametista, e também pela distribuição homogênea do colorido nas pétalas e sépalas, como concolor, coerulea (azulada), liliásina, alba, rubra e sanguínea.

Cultivo: O cultivo da Cattleya intermedia exige bastante umidade do ar, muito sol da manhã e boa ventilação. O substrato que tem dado melhor resultado é a casca de pinus autoclavada (sem tanino), pedriscos de granito ou até a mistura de ambos em partes iguais, proporcionando uma maior ventilação entre as suas raízes.
Pode ser cultivada com sucesso amarrada a uma árvore nativa como figueira, corticeira ou ipê. Para estimular a formação de botões florais, a Cattleya intermedia necessita de um período frio, de duas a três semanas, com temperaturas abaixo de 15 °C à noite.

sábado, 19 de outubro de 2013

Ascocenda princesa mikasa


 
 
Floração Outubro/2013
 

Princesa Mikasa

Uma famosa orquídea híbrida quase azul, da família das Vandaceas, a Ascocenda Princess Mikasa Blue homenageia uma representante da Casa Imperial do Japão. Como já dá para imaginar, a Princesa Mikasa é esposa do Príncipe Mikasa, que por sua vez vem a ser tio paterno do Imperador Akihito. Ela acaba de completar 90 anos. Um belíssimo artigo sobre esta orquídea, em inglês (A princess in blue), foi publicado pela orquidófila Karma, da Suécia.
 Nascida Yuriko Takagi, ela é a segunda filha do ex-visconde Masanari Takagi.
Ela graduou-se pela Academia das Mulheres de Gakushuin em 1941. Em 22 de outubro daquele mesmo ano, ela se casou com o Príncipe Mikasa (Takahito), o filho caçula do Imperador Taishō e da Imperatriz Teimei.
O casal teve cinco filhos, dos quais quatro ainda estão vivos. As duas filhas deixaram a Casa Imperial com seus casamentos.
A Princesa Mikasa é presidente e presidente de honra de diversas organizações ligadas à preservação da cultura japonesa. Ela e seu marido são também vice-presidentes de honra da Sociedade da Cruz Vermelha do Japão.
A Princesa Mikasa também costuma acompanhar o Príncipe Mikasa em suas viagens ao exterior e, em 1958, viajou com este ao Brasil, por ocasião do 50.° aniversário do imigração japonesa. Eles foram o primeiro casal imperial que visitou o Paraná, na cidade de Londrina. Lá, plantaram um pinheiro japonês e uma seringueira, simbolizando a união entre as duas nações. Também se iniciou a construção do Colégio Agrícola de Apucarana.1
Depois de apresentar sintomas de anemia, a Princesa Mikasa passou por uma cirurgia para a remoção de um câncer glandular no intestino grosso, em julho de 2007. Foram removidos cerca de 30 cm do órgão.
A última cirurgia, para a implantação de um marca-passo, ocorreu em 1999.2
 
A planta da foto de uma Ascocenda, da família das vandáceas, muito florífera. Ela quebrou o tabu de que vandas não se cultivam em clima frio, pois vegeta à 1200 m de altitude, com temperatura que pode chegar a 4ºG.
 
Neste ano de 2013, já floriu 3 vezes e como se observa na foto, existem muitas mudas, aliás, retirei uma muda, do mesmo tamanho da que ganhei do orquidário 4 Estações de brinde (planta adulta da foto).
 
Agora deixo  uma matéria bastante interessante a respeito das Vandaceas:
 
As vandáceas tidas como plantas difíceis de cultivar, o que na é verdade, talvez por que suas raízes fiquem nuas, sem qualquer substrato, o que nos deixa um pouco amendrontado em não conseguir sucesso.
Em minhas pesquisas encontrei um material de excelente qualidade, por isso, resolvi reproduzi-lo no blog, aproveitando para  parabenizando o autor pelo belíssimo trabalho de observação e pesquisa.

Introdução

Iniciei o cultivo de Vandas em casa e, como qualquer iniciante, precisava de informações básicas e técnicas sobre o assunto, visto que são orquídeas bem diferenciadas da maioria, principalmente pelo fato de não precisarem de substrato para sobreviver.

Iniciei uma busca pela internet sobre o tema e para minha surpresa, quase não encontrei material em Língua Portuguesa sobre o assunto! Inicialmente tive a impressão de que brasileiros não gostam muito de Vandas ou simplesmente, não se interessaram em publicar nada a respeito, existindo apenas artigos em português sobre as orquídeas mais comuns, como Phalaenopsis, Dendrobium, Cattleya, etc.
Diante da necessidade de informações, passei a fazer contato pessoal com produtores de Vandas e principalmente, pesquisar em outros idiomas, como inglês, italiano, holandês e alemão, oportunidade em que consegui encontrar algum material e aqui neste texto farei um arrazoado de tudo que encontrei, conversei, estudei e entendi ser a forma mais adequada para o cultivo dessa exuberante orquídea.
Deixo claro aqui que NÃO sou engenheiro agrônomo, biólogo, botânico ou qualquer outro profissional da área, simplesmente sou um hobbista que procurou informações e compilou aqui neste texto para facilitar aos demais brasileiros que têm interesse no cultivo de Vandaceas.

Este texto não esgota o assunto e serve apenas como uma referência e base para aqueles que desejam cultivar a “raínha das orquídeas”, conforme é carinhosamente conhecida.
Definição:

A Vanda pertence à família das VANDACEAS as quais fazem parte, juntamente a Ascocentrum e Ascocenda (que é um híbrido de Vanda X Ascocentrum), são originárias da Ásia, encontradas desde o leste indiano até a Austrália, de norte a sul da China, Tailândia, Coréia e demais países asiáticos.
São plantas de crescimento monopodial, e em sua maioria, epífitas, sendo encontradas na natureza em troncos de árvores ou galhos. Suas inflorescências saem das axilas das folhas, através das hastes florais. Em condições favoráveis, as Vandaceas podem apresentar múltiplas hastes florais ao mesmo tempo, saindo cada uma de uma folha diferente, porém, o mais comum, é ver apenas uma haste floral, contendo aproximadamente oito flores por haste.
As Vandaceas são subdivididas em três grupos basicamente, de acordo com sua forma:
1 – Strap-leaf: Suas folhas são largas, extensas, achatadas e com textura parecida com couro. Devido a superfície da folha ser grande, são orquídeas que não suportam a exposição direta a sol pleno, podemos citar como exemplo desse grupo, a Sanderiana, Merrillii, Coerulea, Ascocentrum, Dearei, Tricolor, etc. Caso esta orquídea esteja pendurada em uma árvore poderá ficar exposta ao sol direto até às 10h00 e após às 15h00. Em orquidários, ou Vandários, recomenda-se a incidência solar de 65% a 75%.
2 – Terete ou Cilíndrica: Apresentam folhas cilíndricas, como exemplo, Vanda Teres e Vanda Hookeriana. São orquídeas adaptadas a sol pleno o ano todo.
3 – Semi-Terete: São os híbridos resultantes do cruzamento das duas anteriores, suas folhas são parcialmente cilíndricas e largas, também são adaptadas ao sol pleno.
Sobre o Cultivo:
Temperatura
Para um cultivo eficiente e eficaz na produção de inflorescências, devemos inicialmente relembrar que as Vandaceas são provenientes de um clima semelhante ao amazônico: extremamente quente e úmido.
O ideal de cultivo seria em ambiente com temperatura próxima dos 30ºC, e com umidade em torno de 80% durante todo o tempo, e ainda, respeitando a quantidade luminosa descrita anteriormente de acordo com cada espécie. Existem algumas espécies que suportam até 4ºC por cerca de 2 a 3 horas, porém, esse curto espaço de tempo já é suficiente para ocorrerem danos nas raízes e nos botões florais, caso existam. Exposições por tempo superior a este a baixas temperaturas já passam a causar danos à estrutura da planta em si.
Para locais que não dispõe de temperatura alta todos os dias, o dia todo, recomenda-se que caso a temperatura caia para menos 15ºC, guardar a Vandaceas dentro de casa, para que as mesmas fiquem protegidas, bem como, é importante agir proativamente e não esperar chegar nos 15ºC para removê-las do ambiente (evitando assim, choques térmicos), antes deste índice, coloque-as dentro de casa. Uma dica aqui é guardá-las no banheiro após o banho, a temperatura costuma ficar perto dos 22ºC e com umidade do ar mínima de 80%, assim, conseguimos unir dois importantes fatores em um ambiente só.
Por outro lado, em regiões que fazem calor excessivo (acima dos 35ºC) por longos períodos, e as Vandaceas estão em ambiente fechado, como orquidário ou vandário por exemplo, recomenda-se que tenha corrente de ar, mesmo que seja através de um ventilador, para que as folhas não sofram danos em função do calor elevado e a ventilação faça o resfriamento da superfície das folhas. O contrário também é verdadeiro, em locais frios, é importante preservar a orquídea dos ventos para que não tenham sua temperatura ainda mais diminuída.
Umidade

O ambiente ideal para Vandaceas seria próximo aos 80% de umidade relativa do ar, porém, até 50% ainda é uma situação favorável. Níveis inferiores a 50% já se tornam insalubres às Vandaceas. Vandários mais modernos são construídos sobre rios, ou ainda, possuem algum tipo de reservatório de água interno, exatamente para garantir e manter o nível de umidade ideal para as Vandas. Uma dica interessante para o aumento e manutenção da umidade é manter outras espécies de plantas que retém água no mesmo ambiente das Vandaceas, porém, sem que fiquem fisicamente misturas ou muito próximas, visto que esses tipos de planta freqüentemente atraem pragas naturais, sendo necessário seu acompanhamento e controle para evitar que as pragas cheguem até as Vandaceas.
Meu vandário é constituído de grama em toda sua extensão, bem como, existem plantas da espécie IMPATIENS, que retém e precisam de muita água, dessa forma, além de decorativas em complemento às Vandas, elas ajudam na preservação dos níveis aceitáveis de umidade no ambiente dedicado às Vandas. Muitas pessoas usam Bromélias para retenção de água.
Observe até este ponto que as Vandas têm todo um ambiente bastante próprio e específico. Misturar Vandaceas com outros tipos de orquídeas certamente prejudicará uma espécie ou ambas, pelo simples motivo de uma orquídea precisar muito calor e a outra de pouco, uma precisar de muita umidade e outra pode apodrecer devido aos elevados índices de umidade que as Vandas necessitam. Este é o motivo de ser construído um Vandário independente do orquidário. Outro exemplo bastante claro e ilustrativo de diferenças de ambiente, é o caso da Cymbidium, a qual preferencialmente precisa de climas frios para floração, exatamente o oposto da Vanda e algo totalmente incompatível em termos de ambiente. Caso as duas coabitem o mesmo ambiente, certamente uma, ou mesmo as duas, serão prejudicadas.
Um detalhe importante a ser observado a respeito da hidratação das Vandaceas, é o aspecto e a coloração das RAÍZES, quanto mais esbranquiçadas, maior a desidratação, sendo necessária sua rega o mais rápido possível, especialmente se a planta passou por longo período sem regas. Basicamente, raízes bem hidratadas apresentam uma coloração próxima das folhas, e em muitos casos, a mesma coloração, sendo este aspecto visual o principal e mais fácil “termômetro” para saber se é ou não o momento de regá-las.
Caso as Vandaceas estejam junto com outras orquídeas em um mesmo ambiente, é interessante começar a rega pelas Vandaceas, depois as demais orquídeas e por fim, novamente as Vandaceas, para garantir seu alto índice de umidade.
Falando ainda de raízes, observo e saliento aqui que as raízes das Vandaceas têm características um pouco diferenciadas das demais orquídeas. Pelo fato de serem monopodiais, não possuem a mesma estrutura orgânica de boa parte das orquídeas (como pseudobulbos, por exemplo) para armazenar alimento e energia, sendo que as raízes constituem parte essencial e até mesmo vital das Vandaceas, a poda de raízes deve ser feita de forma extremamente criteriosa para que a planta não morra e também não leve tempo excessivo para reconstituir partes básicas e elementares para seu desenvolvimento e sobrevivência e até mesmo floração.
Uma forma de saber se a raiz está viva e ainda ativa, é pressionando levemente com a ponta dos dedos, como um fumante que aperta o filtro do cigarro entre os dedos. Raízes ativas apresentam um aspecto de maciez quando pressionadas, isso se deve ao tecido esponjoso, chamado de VELAME, responsável pela absorção de água e dos sais minerais.
Uma raiz já sem vida, além de ter o aspecto escuro, fica totalmente rígida, não tendo mais utilidade em um primeiro momento. Alguns produtores orientam a fazer a poda dessas raízes para que a planta tenha mais espaço para crescimento e para nascimento de novas raízes, úteis à planta. Particularmente penso que as raízes mortas devem ser removidas sim, porém, não na sua totalidade, uma vez que se parte delas for preservada, servirão para reter água, ajudando a manter a base da planta úmida por mais tempo. Claro, cabe aqui o bom senso e não o radicalismo no sentido de se deixarem todas as raízes mortas e/ou no sentido de remover todas.
Plantio

Não é recomendado em hipótese alguma o plantio das Vandaceas em fibra de côco, xaxim (para aqueles que ainda tem xaxim em estoque, uma vez que sua venda foi proibida no Brasil), ou qualquer outro substrato que retenha água, podendo ser utilizado argila expandida em vaso com muitos orifícios laterais e no fundo para que ocorra a drenagem total da água, sem que fique resquício de água no fundo do vaso ou em seu substrato. O ideal de plantio é em cachepot de plástico (os de madeira podem desenvolver fungos devido à alta umidade e alta temperatura, sendo que esses fungos podem passar para a planta devido à similaridade de tecidos).
Não é necessário fazer o replantio periódico (leia-se aqui “troca de cachepot”) de plantas adultas, a não ser que cachepot tenha se quebrado por algum motivo, ou se o cachepot de madeira tenha apodrecido devido à umidade. Caso seja necessário o replantio, recomenda-se mergulhar a planta em um balde com água limpa e deixar por alguns minutos para que as raízes amoleçam um pouco e facilite a sua troca sem que haja maiores danos às raízes. Não é aconselhável colocar um cachepot dentro de outro maior pelo motivo de prejudicar a ventilação adequada à planta. Caso seja necessário colocar em um cachepot maior, ou mesmo fazer a troca, retire o primeiro e recoloque a planta no novo, sem interferência do anterior.
Fertilizantes

Aqui está uma das partes mais importantes do texto, e para alguns, o grande segredo das Vandas. Não serei taxativo no sentido de prescrever a quantidade certa de fertilizante a ser ministrada a cada aplicação, isso vai depender de cada um de acordo com o número e a freqüência de aplicações que se deseja fazer. Um fator muito importante é que fertilizantes com altos índices de NITROGÊNIO funcionam como inibidor de inflorescências nas Vandaceas! Isso mesmo, evite o uso de fertilizantes com alto percentual de Nitrogênio em Vandaceas adultas se deseja floração. Uma recomendação nesse sentido é o uso de NPK 20-20-20 com maior freqüência até o início da fase adulta, visto que plantas jovens não florescem e não há motivo para se preocupar.
Depois de adultas, recomenda-se continuar com NPK 20-20-20, porém, com dosagem menor e menor freqüência, iniciando o uso de NPK 10-30-20 para floração e de Vitamina B para estimular o enraizamento. Em Vandaceas adultas, com aspecto forte, saudável, porém, sem floração, é indicado suspender provisoriamente o NPK 20-20-20 para redução da carga de Nitrogênio e substituí-lo pelo NPK 10-30-20, uma vez que se a planta está vigorosa, não há grandes necessidades em fazer a “manutenção geral” e sim, direcioná-la quimicamente para floração.
Particularmente, não costumo ministrar adubos naturais, principalmente nas Vandaceas, pelo simples motivo de não saber e de não ter o controle preciso dos componentes químicos que a planta irá receber. Por mais natural e saudável que possam ser, fica muito difícil saber se a dosagem de Nitrogênio está alta e por esse motivo pode ocorrer de se passar anos e anos ministrando esse tipo de adubo sem que se tenha uma única florada sequer. Por esse motivo, não utilizo essa adubagem, porém, deixo claro aqui que não sou contra adubos naturais e aqueles que se sentirem seguros para ministrar esse tipo de adubo, que assim o façam.

Uma dica importante para saber se a orquídea está com potencial para florir, é observar sua coloração, sendo que a cor ideal das folhas é um verde claro, na tonalidade aproximada de uma maçã verde, verde muito escuro, ou folhas amareladas, significa que algo está errado, principalmente com a incidência luminosa, portanto, procure saber se sua Vandacea é de sol pleno ou parcial. Se bem cuidadas e observado esse detalhe, a maioria das Vandas podem florir até duas vezes ao ano e as Ascocendas até SEIS vezes ao ano!


Autoria: Elder Luis Bernardinelli – elder11@gmail.com
Santo André/SP, 29 de Maio de 2009.

Fonte: Blog Minhas Orquídeas.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Cattleya walkeriana semi alba x coerulea




 
 
Floração setembro 2013
 
 
As manchas nas flores ocorreram em razão das chuvas.
 


sábado, 12 de outubro de 2013

Dendrobium fimbriatum var. oculatum






floração setembro 2013
 
Nome Técnico:Dendrobium fimbriatum Hooker
Sin.: Callista fimbriata (Hook) Kuntze
Nomes Populares :orquídea olho-de-boneca
Família : Família Orchidaceae
Origem: Originária da China, Índia e Malásia

Este dendrobium pode atingir até 1,50m de altura, seus pseudobulbos são eretos quando novos e pendentes com a idade.
As flores são de 5 a 8 cm de diâmetro, forma peculiar aos dendróbios, na cor amarelo-ouro vivo.
As sépalas são lisas e as duas pétalas apresentam-se com as bordas onduladas levemente.
A pétala diferenciada tem mácula em marrom bem escuro e as bordas finamente recortadas, lembrando uma fazenda desfiada.
Olhando a flor bem de frente vemos que ela se parece com a mamangava, aquela vespa enorme e barulhenta que poliniza as flores do maracujá.
As flores deste dendrobium reúnem em grande inflorescência na ponta dos ramos aparecendo na primavera e durando mais de uma semana para nos encantar.
Pode ser cultivada em regiões de clima ameno a quente.

DICA: Adubação e Propagação do Dendrobium:
A adubação pode ser feita em várias etapas: para floração, reposição de nutrientes para crescimento da planta e para dar maior teor de elementos orgânicos para as raízes.
A adubação de florescimento é feita no outono, para propiciar nutrição para a floração de primavera.
Colocar adubo granulado NPK formulação 10-10-10, 1 colher de sopa em 1 litro de água e regar o substrato que deverá estar levemente úmido.
Para melhor ambiência, isto é, reprodução do habitat das orquídeas nas matas, colocar adubo animal de curral bem curtido em água num recipiente, revolver e coar.
Regar o substrato da planta com a mistura, fazer isto em qualquer época do ano, mas principalmente no início da primavera.
A adubação de reposição é feita após a floração ter passado e é feita do mesmo modo e com a mesma quantidade de adubo do procedimento para floração.

A propagação da muda de dendrobium é feita por sementes ou separação de touceira, mas recomendo a que se deixe uma grande touceira no vaso, pois o efeito decorativo é muito maior.
 

sábado, 5 de outubro de 2013

Zygostates lunata







Zygostates é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). O gênero Zygostates foi proposto por John Lindley em Edwards's Botanical Register 23: ad 1927, em 1837, ao descrever duas espécies, Zygostates lunata e Zygostates cornuta. O nome do gênero refere-se à base da coluna que parece possuir escamas.

O antigo gênero Dipteranthus foi transformado em subgênero subordinado, a Zygostates. As principais diferença entre os dois citados gêneros é e rostro, ou prolongamento em bico, daantera, presentes em um e ausentes no outro. Em ambos, como em diversos outros gêneros do clado de Ornithocephalus, as flores apresentam dois estaminóides lineares alongados aos lados da base da coluna.
O grupo formado pelos antigos Dipteranthus, tanto pelo porte vegetativo, com folhasequitantes em leque, transversalmente chatas, e sem pseudobulbos, como pela estrutura das flores, constitui-se de espécies extremamente parecidas com Ornithocephalus, decoluna com rostelo, e antera com conetivo comprido.
O outro grupo, as originais Zygostates, possui folhas aplanadas sobre pseudobulbospequenos mas desenvolvidos e bem evidentes, lembrando mais NotyliaMacradenia eWarmingia com folhas planas em sentido horizontal ou comum. A estrutura do labelo dessasflores é bastante complicada, sempre de labelo inteiro. A coluna apresenta rostelo curto ou nulo.